13 de janeiro de 2009

O ano “mais branco” do Sol


O Sol passou o ano sem apresentar manchas, um recorde desde 1913. Estaremos a caminho de uma nova «Idade do Gelo»?
O Sol atravessa um inquietante período de acalmia, pois já há três anos que o Sol demonstra não estar em constante mutação, isto é, com pequenas erupções e manchas. Apenas no mês de Novembro o Sol reactivou as suas mutações, embora mínimas, mas mostrou tal acontecimento. Para os cientistas, para já tudo se encaixa no normal ciclo de uma estrela, neste caso a que aquece a Terra. O Sol apresenta ciclos de actividade com uma periodicidade média de onze anos, período que pode variar entre nove e catorze anos, pelo que se constatou que poderá estar a começar um novo ciclo solar.

O seu ciclo está a durar mais tempo do que o que se observa nas outras estrelas, mas para os Físicos solares que analisam diariamente esses períodos solares desde há séculos, ainda não se encontra numa fase crítica: o mínimo mais prolongado de que se tem registo é o Mínimo de Maunder (1645-1715), que durou 70 anos, período que coincidiu com uma Pequena Idade do Gelo; como consequência, houve Invernos extraordinariamente duros no Hemisfério Norte, mas onde se sentiu mais foi na Europa. Por razões desconhecidas, o ciclo de manchas voltou no início do século XVIII e continuou com um ciclo de 11 anos.
Os Físicos não compreendem o que motivou o Mínimo de Maunder ou como influenciou tal no clima da terra, mas há receio de que um período semelhante esteja a ocorrer.
Um estudo realizado em 1997, por investigadores dinamarqueses, revela que aumentar a capa de nuvens significa bloquear a quantidade de raios solares, como o topo das nuvens reflecte a luz do sol, a Terra arrefecia.
Para mais informações sobre este assunto consultem aqui.

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